Pai, tu és o meu melhor amigo
Quem vai acompanhando as crónicas que escrevo neste blog já entendeu a forma apaixonada como vivo a paternidade. É de facto uma das coisas em que mais me sinto abençoado pela sorte, sorte em ter valores e princípios de família que são a minha referência, sorte em partilhar a minha vida com a melhor Mãe do Mundo e claro que esta junção só poderia dar no melhor Filho do Mundo.
Uma das perguntas que me coloco várias vezes é de que forma é que o meu Filho me vê. O que é que vai guardar para o seu futuro? Sendo Pai, posso também ser o seu melhor amigo? Claro que sim.
É uma enorme responsabilidade ser o ponto de referência para uma criança. Os nossos atos, as nossas atitudes, a nossa forma de estar, a nossa personalidade, tudo isto é absorvido como se fosse uma esponja e aplicado instintivamente ao longo de toda a vida. Claro que discuto no trânsito, claro que insulto o árbitro quando não marca um penalty claríssimo, claro que não vou ser o ser humano perfeito só porque tenho de passar essa imagem para o meu filho. O que ele me pede é que seja eu próprio, com os meus defeitos e as minhas virtudes, com o meu bom e mau humor, com o meu sorriso, mas também com as minhas lágrimas quando estas precisam de sair.
Sou assumidamente um Pai galinha que tenta todos os dias dar cada vez mais asas para que o nosso Filho voe, voe pelo caminho traçado por ele, trilhado pelas suas conquistas, pintado por vitórias, salpicado de derrotas, mas que seja o seu caminho. Nós, os Pais somos a luzinha que os guia. É esse o nosso papel.
“Pai, tu és o meu melhor amigo”, sim sou, conta comigo!
O Pai