Pai, quero ser da equipa dos Indomáveis FC
Lembram-se de ter escrito uma história sobre o futebol e a paixão que gera sobretudo nos rapazes, foi aqui “Pai, quero ser jogador de futebol”. É um tema incontornável. Nesta fase o miúdo devora tudo o que tem a ver com futebol. São vídeos no Youtube com golos fantásticos ou defesas impossíveis, são vídeos de outros aficionados a jogar o Fifa ou o PES, são vídeos de desenhos animados que recriam cenas entre as maiores estrelas do desporto Rei como o nosso Cristiano Ronaldo, o pequeno Messi e até o dentes de coelho Luis Suarez.
Para além deste mundo infindável de vídeos, lembro-me de ter visto todos os 345 (ou mais) episódios do Oliver e Benji umas três vezes. É uma série mítica e que já atravessou várias gerações. Mas e coisas destas no nosso português, adaptadas à nossa realidade? Nada...ou quase nada!
Há uns dias descobrimos Os Indomáveis FC, uma coleção de livros (para já com dois títulos) do autor português Álvaro Magalhães. Começamos a ler o primeiro “O Mundo é uma bola” que conta a história de dois irmãos, cujos pais se acabaram de separar e que procuram numa nova cidade fazer novos amigos e, sobretudo, encontrar uma equipa para jogarem futebol.

Sendo uma história em português, passada em Portugal é fácil para as crianças desenvolverem cenários imaginários, quase como se passasse ali ao lado de casa ou perto da Escola. E tudo começa num campo de terra ali perto de casa (faz-me lembrar a minha infância), os amigos com apelidos engraçados (o Vidrinho é demais!) e ideias muito imaginativas para fazerem nascer uma equipa. Até o Cristiano Ronaldo aparece na história, mas isso é segredo.

Já faziam falta histórias em português deste género, muito bem escritas pelo Álvaro Magalhães e ilustradas de forma muito expressiva pelo ilustrador Gio Fornieles.

Estamos a gostar muito de ler este livro, as peripécias dos dois irmãos e dos seus companheiros agarram-nos à história. Estou sempre a ouvir quando fechamos o livro: “Pai, será que eles vão ganhar?” ou “Pai, já fiz uma jogada igual na escola”.
O Pai