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Somos um bocadinho indiferentes ao Carnaval. Nunca nos deu aquela febre de procurar disfarces e festas para celebrar o Carnaval. Porém, desde que fomos Pais despertou um novo sentido. Provavelmente por vermos outras crianças vestidas, pelas roupas que são bem engraçadas. Ou seja, o interesse no Carnaval surge por apelo das crianças, isso é certo.
A primeira vez que vestimos o nosso filho, escolhemos um fato de Pato Donald. Estava espetacular, especialmente o rabo de pato que abanava cada vez que ele andava. Tinha dois anos e fez furor por onde passava.
Nos anos seguintes, por via das festas na Escola, demos sempre a escolher a fantasia. Ideias nunca faltaram, eram até bem arrojadas.
Ora bem, já tivemos um piloto de automóveis, mais concretamente um Faísca Mcqueen. Todo vaidoso, lá andava ele a piscar por todo o lado (sim, o fato tinha luzes).
O ano passado fizemos nós o fato. Vejam lá se adivinham: camisola amarela, jardineiras de ganga e uma máscara também amarela com apenas um olho... Já adivinharam certamente: foi um Mínimo.
Foi um desafio interessante e todos participamos, até a Avó que fez corte e costura nas jardineiras.
Este ano, achávamos que a vontade de ir vestido no Carnaval iria quase desaparecer. Mas não! "Pai, este ano quero vestir-se de alguma coisa do futuro.", do futuro disse eu?!?
Bem, começamos a falar. Passamos por robôs, astronautas, droids, foguetões… Pensamos no Buzz Lightear do Toy Story, “Pai, esse não.”. Depressa saltamos para o universo Star Wars, muito rico neste assunto relacionado com o futuro. Achei que ia falar do lado bom da força, mas as opções foram contrárias. Até nem somos daqueles fãs que sabem tudo sobre a saga. Recordo-me bem do momento em que vi uma das cenas mais famosas:
"Luke, eu sou o teu Pai".
Ora bem, eu vi os filmes todos, mas não passa disso. Acredito que com tudo o que rodeia os filmes, faz com que crianças que até nunca viram um filme gostem das personagens, adereços e afins.
“Pai, quero ser um Stormtrooper”, disse-nos cheio de convicção. “Quem?!?”, disse prontamente a Mãe. “Esse é do exército dos maus, tens a certeza?”, perguntei eu. “Pai, é dos maus, mas sei que um deles passou para os bons.”. Não estava a contar com este nível de detalhe.
Perante tão fortes argumentos, lá fomos nós à procura de um fato de Stormtrooper. Esperem pelos dias de Carnaval para verem um soldado do lado negro da força.
O Pai