Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

O melhor Pai do Mundo

Ser Pai é uma experiência que merece ser partilhada. Este espaço é dedicado a todos os Pais que receberam dos seus filhos o título de "O melhor Pai do Mundo".

Pai, quero estar contigo todos os dias

pai-quero-estar-contigo-todos-os-dias.png

Esta história é dedicada a todos os Pais e Mães que por razões profissionais não podem estar todos os dias com os seus filhos.

 
Segunda-feira, 4:30 da manhã, levanto-me da cama em silêncio. Em casa estão todos a dormir e eu vou preparar-me para ir trabalhar. Tenho voo para Lisboa às 6:30 para começar uma nova semana de trabalho. Espera-me mais uma (muito) longa semana longe de quem amo mais.
 

A decisão de ir trabalhar para longe de casa foi talvez das mais difíceis que tomei. Ponderei todos os cenários, refleti sobre os prós e os contras e pesei o facto de ter de estar 5 dias afastado do meu filho e da sua Mãe. 

 
Mudar de emprego seria um passo em frente na minha carreira e isso implicava sacrifício pessoal. Resolvi arriscar, ganhei coragem e pensei em semear para poder colher mais tarde. Sim, coloquei a família em segundo plano, mas tive-a sempre ao meu lado a apoiar cada passo que estava a dar.
 
5:00 da manhã. Mesmo antes de sair de casa, reservo uns minutos junto da cama do meu filho. Dorme de forma imperturbável, não há nada que o acorde, mas mesmo assim, não deixo de lhe sussurrar ao ouvido: “O Pai volta depressa. Porta-te bem e ajuda a Mãe”. Na garganta forma-se uma espécie de nó apertado. O coração bate depressa e pela cabeça só me passa a pergunta “Porquê?”.
 
6:30 da manhã. Na fila do aeroporto estavam caras conhecidas, nunca tinha falado com estas pessoas, mas via-as todas as segundas-feiras pela manhã, quase sempre com a mesma cara ensonada e de rosto fechado, certamente a pensar no que estavam a deixar para trás. Ali de certeza que estavam Pais e Mães que iriam estar longe dos filhos durante alguns dias.
 
O avião levanta voo. Para trás deixo um fim de semana demasiado curto para poder voltar a encher o meu coração de amor. Estes dois dias eram vividos demasiadamente depressa e com pressa, mas o que eu queria é que passassem muito devagar. O sábado era tranquilo, mas o domingo já começava a pensar que  o fim de semana estava a terminar. Todos sentimos o mesmo e a criança ainda mais. Parecia que queria brincar tudo ao mesmo tempo, todas as brincadeiras que tinha pensado fazer durante a semana teriam de acontecer naqueles dois curtos dias.
 
9:00 da manhã. Chegado ao escritório uma nova semana começa ali. Era hora de me fechar no trabalho e tentar que a distância não afetasse o meu desempenho. Hora a hora, minuto a minuto só imaginava como estavam os meus a algumas centenas de quilómetros de distância.
 
19:00, o dia de trabalho tinha chegado ao fim, mas não iria, como era normal, recarregar baterias, não iria jogar à bola em casa mesmo estando exausto, não iria ouvir ao vivo e a cores as histórias da escola, não iria abraçar o meu filho com tanta força até ele me dizer “Pára, Pai”.
 
Depois de jantar vinha o momento alto do dia, a nossa conversa via Skype. Nunca um ecrã foi tão importante na minha vida. Passava a maioria do tempo calado, só a ouvir e a ver o que me mostravam do outro lado. Era tão pouco, mas significava muito.
 
Os dias passavam e a rotina mantinha-se. A sexta-feira aproximava-se e mais um fim de semana estava à porta. Era altura de regressar a casa. A chegada ao aeroporto era uma emoção. O coração a bater, o desejo daquele tal abraço apertado e de um beijo sonoro. A porta das chegadas abria e eu ouvia uma voz no meio de umas centenas de pessoas: “PAI”. E lá vinha ele a correr na sua forma desengonçada e a abrir os braços para me abraçar.
 
Há quem viva desta forma anos, que acaba por ser rotina. Não quer dizer que seja mais fácil, mas o nosso músculo principal é que se habitua às diferenças de velocidade e acaba por ficar mais treinado. Eu vivi durante 6 meses que pareceram uns bons pares de anos. São dias muito intensos em que me faltava uma parte essencial da minha vida. Profissionalmente a experiência foi muito boa. Pessoalmente a experiência foi muito dura, exigente em todos os aspetos, exigente para todos. Ajudou-nos a amadurecer ainda mais rápido e a viver as emoções com mais intensidade.
 
Hoje, valorizo ainda mais cada momento. Voltei à minha cidade para trabalhar, voltei a sentir a azáfama das manhãs para sair de casa, voltei a poder recarregar baterias e a ouvir todas as histórias…olhos nos olhos.
 
Todos com quem me cruzei naquele aeroporto ficaram na minha memória. A vida tem estes caminhos que às vezes nos afastam de quem amamos. Eles estão ali a cada momento, mas o toque de um abraço continua a ser incomparável.
 
O Pai

Pai, não me ganhas a jogar Fifa

pai-nao-me-ganhas-a-jogar-fifa.png

Mães, desculpem, não quero ser injusto e colocar-vos à parte desta história. Acredito até que existam Mães que jogam Fifa com os filhos e com as filhas. Não é um preconceito, trata-se apenas de uma tendência - os rapazes gostarem mais deste tipo de jogos que as raparigas. :)

 
Temos um jogo novo que faz as delícias dos homens lá de casa. O Pai Natal trouxe o FIFA 18 para o mais pequeno e a criança grande, sim eu o Pai, adorou a ideia do senhor das barbas brancas.
 
Nós já tínhamos o jogo em versão demonstração instalado e fizemos um ou outro jogo, nada de oficial.
 

O miúdo adora seguir os youtubers que jogam e ensinam jogadas e outros truques. Ele vê uma vez e quando jogamos diz "Pai, vê este pontapé tornado que aprendi no YouTube.". Eu fico literalmente a olhar para os bonecos. Os botões para mim ainda são demasiados e troco-me todo especialmente quando estou isolado em frente à baliza.

 
Tudo isto para dizer o quê? Levo "coça" pesada. São 4-0, são 5-2, 3 golos sem resposta ainda antes do intervalo. "Pai, tens de treinar se não vou ganhar sempre.". Fico a olhar para aquele cenário de humilhação dado por um miúdo.
 
Já não chegava a humilhação em campo, ainda vem a Mãe ajudar à festa. "Estás a perder outra vez?" e lá me pergunta baixinho "Estás a deixar o menino ganhar?". NÃO!
 
A forma como em meia dúzia de dias a criança assimilou o jogo, que não é fácil e me dá lições a cada jogo. "Agora é que vai ser, escolhi o Real Madrid e o Ronaldo vai marcar três golos..." digo eu confiante. "Ok, vou escolher uma equipa mais fraca para te ajudar Pai".
 
Pumba! Três golos antes dos 20 minutos de jogo...e o colosso Real Madrid reduzido a cinzas, com o nosso Ronaldo sem tocar na bola.
 
Os nossos jogos acontecem somente ao fim-de-semana. Durante a semana a PlayStation descansa, mas acho que vou ter de começar a quebrar esta regra, sem que ninguém saiba lá em casa, para treinar.
 
Pais, se tiverem sugestões agradeço. Acredito que existam mais Pais a sofrer...
 
Mães, eu percebo que não entendam bem o que é que um jogo de consola nos consegue prender à televisão. É a emoção do futebol!! Ok, também não consigo explicar.
 
Filhos, deixem os Pais ganhar de vez em quando, só para animar. Vá lá, please... uma vitóriazinha.
 
O Pai

Pai, viste o programa "Super Nanny"?

pai-viste-o-programa-super-nanny.png

Depois de uma semana de anúncios ao programa, ontem lá aconteceu a estreia da “Super Nanny”, papel desempenhado por Teresa Paula Marques, psicóloga e com percurso reconhecido no aconselhamento parental e acompanhamento de famílias.

 
O formato do programa é conhecido. No canal TLC também temos a “Super Nanny” no programa SOS Família. Confesso que vi uma ou outra vez o programa, mas o canal TLC não faz o meu género e vão entender o porquê no decorrer desta história.
 

Voltando à nossa “Super Nanny”. Tenho uma opinião positiva e outra negativa sobre o programa. Primeiro de tudo, surpreendeu-me o facto da SIC apostar num programa deste género para um horário tão nobre como o de domingo à noite, logo a seguir às notícias. É um horário, vamos lá ver, familiar, mas o programa não é familiar, não para vermos juntamente com os nossos filhos.

 
O ponto positivo deste programa é que vai, sem qualquer dúvida, ajudar muitas famílias a terem consciência que os seus problemas são muito parecidos aos de outras casas. Vai ajudar muitos Pais e Mães a sentirem-se menos como “Isto só me acontece a mim” ou então “Não sei se estou a fazer bem as coisas” ou muito pior “Não sei se estou a ser boa Mãe ou bom Pai”. A natureza humana é mesmo assim, cada pessoa isola-se e fica a achar que a sua vida é diferente da dos outros, mas quando encontra “pares” fica mais amparada.
 
A acrescentar a este ponto positivo está o facto de se uma família detetar que tem um problema deve recorrer a profissionais capazes de ajudar. Sejam problemas comportamentais, como o que vimos ontem no programa, sejam problemas de alinhamento entre Pai e Mãe ou entre Pais e Avós, por exemplo. 
 
No centro disto tudo está a criança ou as crianças. Não é novidade para nenhum Pai ou Mãe que a entrada de uma criança na nossa vida coloca à prova uma série de coisas, origina um conjunto de mudanças que nem todos estamos preparados para enfrentar.
 
Até aqui tudo bem, mas fazer desta problemática um programa de televisão? É aqui que eu não concordo. A exposição mediática que esta família teve vai marcá-la por muitos anos. A Mãe que vai ter sempre o rótulo de permissiva, a Avó com o rótulo de cúmplice e a menina com o rótulo de birrenta e mal educada. O julgamento público é tão rápido e tão cruel que os visados nem têm tempo para pensar nas consequências.
 
Ali, naquela família, existia um problema de falta de regras, como em tantas outras famílias. Escrevi algo sobre o tipo de comportamento que vimos ontem na história "Pai, na Escola porto-me bem, mas em casa...". Tornar público este problema está ao nível de um reality show, onde os espetadores são entretidos com a vida de outras pessoas, fazem os seus julgamentos e depois passa, exceto para quem ali esteve como protagonista.
 
A família, qualquer que seja a sua constituição, é algo sagrado, algo que pertence aquele núcleo. Os seus problemas, que existem em todas sem exceção, devem ser tratados nesse núcleo, pedindo ajuda a mais família, a amigos e a profissionais. Abrir as portas de uma casa de forma tão escancarada é de lamentar, mais ainda por um canal como a SIC que (quase) sempre nos habituou a ter alguma distância para estes reality shows.
 
Uma palavra final para a Teresa Paula Marques. Gostei da forma como representou o papel, nota-se, obviamente, a sua vasta experiência na área. Entrar no espetáculo é que retira, em parte, a sua credibilidade como profissional. É demasiadamente público para uma profissão tão zelosa com os aspetos éticos e deontológicos.
 
Resumindo, não devo voltar a ver o programa, não gosto de olhar para a vida alheia e tecer considerações. Prevejo que, na guerra das audiências, este programa vá concorrer com outro reality show da TVI e aí estará tudo no mesmo saco. Enfim...
 
O Pai

Pai, olha este vídeo no Youtube

pai-olha-este-video-no-youtube.png

Quem como Pai nunca espreitou o que os filhos andas a ver no Youtube? Quem nunca emprestou o telemóvel ou o tablet num restaurante para que as crianças pudessem ver uns vídeos? Pois é, estes cenários são uma realidade próxima e volta e meia convém confirmar o que é que andam a ver.

 

A aplicação favorita do meu filho é, de longe, o Youtube. Acaba por ser a sua televisão. Vê o que quer, quantas vezes lhe apetece e ainda pode fazê-lo em toda a parte. A quantidade de vídeos que é colocada a cada minuto no Youtube é de tal ordem estratosférica que nenhum ser humano tem a capacidade de acompanhar esse ritmo.

 
Esta realidade obriga os Pais a terem alguns cuidados. Deixar que as crianças possam gerir livremente a sua navegação pelo Youtube é um perigo. É quase como deixá-los sozinhos num espaço que não conhecemos bem. Convém observar e passar algumas recomendações.
 
O meu filho acede ao Youtube com o meu perfil ou o da Mãe. Isto permite-nos monitorizar o histórico de vídeos que são visualizados. Já aconteceu que tive de lhe dizer que não gostava de um determinado tipo de vídeos por ter detetado que estavam no histórico.
 
Há dois factores que reprovo e que proíbo mesmo: a violência física e a violência de palavras. A primeira violência que me refiro tem que ver com confronto entre pessoas, mesmo que seja na brincadeira, nunca é um bom exemplo. Ainda neste tipo, existem os vídeos de jogos de consola, os que incitam a guerra, com armas e coisas relacionadas.
 
No caso do meu filho, ele vê sobretudo vídeos relacionados com futebol. Seja de Youtubers a jogar o Fifa ou o PES ou mesmo aqueles que fazem desafios de remates que batem na barra e afins. Estes vídeos até podem ser vistos sem som, mas a maioria estão em inglês. Notam-se algumas expressões menos apropriadas, mas nada que o miúdo perceba ou reproduza.
 
Quando os vídeos são em português fico mais atento. Não pelo uso do calão, da asneira inocente mas com piada, o que me preocupa é o insulto, os palavrões que não acrescentam nada.
 
Não me junto aos Pais que se insurgem contra os Youtubers. Eles têm a sua forma de comunicar com a comunidade. Quem não gosta muda de canal. Se são as crianças que vêm, os Pais não podem virar costas. Seja a acompanhar o histórico, seja a aumentar o controlo parental e mesmo que as crianças tenham o seu próprio telemóvel, não podem ser deixados a navegar livremente.
 
“Pai, eles só fazem coisas malucas…” e continuou “Um deles tentou rebentar um cofre com uma bomba.”.  Isto numa conversa que estávamos a ter sobre se conhecíamos Youtubers portugueses. “Mas tu vês esses vídeos?” perguntei eu. “Não vejo, mas falamos na escola sobre isso.”
 
Temos de admitir que este tipo de conteúdo faz parte do dia a dia. Cabe ao Pais vigiar, entrar nesse mundo, tentar perceber o que é o caminho mais adequado e explicar que violência (em qualquer das suas formas) não é algo com piada, é de mau gosto. O Youtube não é um bicho papão, tem conhecimento, tem entretenimento, tem coisas boas e, claro, tem coisas más.
 
O Pai

Pai, cá em casa a nossa pele é macia e cheirosa

pai-ca-em-casa-a-nossa-pele-e-macia-e-cheirosa.png

Se há coisa que nos preocupamos cá em casa é por cuidarmos da nossa pele. Não há dia que passe sem que todos, sem exceção, não coloquemos o nosso creme hidratante. Faça chuva ou faça sol, esteja frio ou  esteja calor. Cá em casa a nossa pele é macia e cheirosa.

 
Não é fácil acertar num creme que se adapte aos três tipos de pele que temos em casa. A minha é bastante seca e facilmente estala com diferenças de temperatura ou até diferenças de estado de espírito. Costumo até dizer que se querem ver se estou bem ou mal disposto, sintam a pele das minhas mãos. Se estiver áspera e seca, não falem comigo por favor.
 
A Mãe tem pele de princesa. A idade passa e parece que a sua pele fica cada vez mais macia, mas como diz o mais pequeno “Mãe, só quero dar-te beijinhos…”. Mesmo com esta dádiva, não pode dispensar um bom creme hidratante. Não pode, nem eu deixo.
 
O menino, é um misto. Na cara sai à Mãe, com uma pele que só apetece encher de beijos. Contudo, com os treinos de futebol 3 vezes por semana e jogo ao fim de semana, a pele fica massacrada com tantos banhos rápidos. Em casa, depois de um banho bem divertido, segue-se sempre o momento em que o Pai põe o creme, especialmente nas pernas e joelhos, mas também uma pequena ervilha de creme para deixar aquelas bochechas ainda mais macias e cheirosas.
 
E que creme usamos cá em casa? Que creme se adapta a estas diferentes características?
 

Já utilizamos vários e até ao mesmo tempo, porque uns eram bons numa função e outros noutra. Depois vinha a comodidade ou a falta dela, melhor dizendo. Ou era uma bisnaga ou uma embalagem demasiado pequena para servir a família toda durante algum tempo.

 
Encontramos o creme hidratante da marca portuguesa Soft & Co que combina ingredientes naturais e que deixam a minha pele e a da minha família, hidratada, suave e regenerada. A combinação do óleo de amêndoas, óleo de coco e Aloé vera é um forte aliado da hidratação e suavidade da pele. Contém ainda vitamina E que ajuda a prevenir o envelhecimento precoce da pele, ideal sobretudo para este Pai que já não caminha para novo!
 

IMG_20180107_235200.png

 
A embalagem de 1000 ml é perfeita, por um lado por ser mais económica e, por outro, porque nós usamos o Soft & Co diariamente. Para além do seu cheirinho irresistível, é hipoalergénico e adapta-se às peles cá de casa, sejam as mais sensíveis como a do meu filho, seja a de princesa como é a da Mãe, seja a minha por vezes seca.
 

IMG_20180104_214836.png

 
Reparo agora que o meu filho, com a autonomia que lhe reconheço desde cedo, coloca um bocadinho de creme de manhã depois de lavar os dentes e a cara. “Pai, agora sim, a minha pele está protegida e cheira mesmo bem”, diz ele com uma vaidade que vai crescendo de dia para dia, mas avisa, “Pai, não quero que me enchas outra vez de beijinhos, já sou bem crescido…"
 
O Pai

História escrita em parceria com a Soft & Co.

Pai, não te esqueças de tratar de ti

pai-nao-te-esquecas-de-tratar-de-ti.png

É frequente numa conversa entre mulheres onde uma delas acabou de ser Mãe, comentarem a forma física. A recuperação depois de uma mulher ser Mãe é mais um ponto de pressão nas costas da já super mulher.

 
Nos homens não há pressão, apenas uns comentários sobre se temos olheiras ou andamos mais cansados, mas da forma física depois de ser Pai é algo que o homem não se preocupa. 
 

Contudo, há de facto um momento de viragem. Sermos Pais pela primeira vez retira o foco de cima de nós e todas as prioridades vão para o pequeno ser. Quase que esquecemos a nossa existência, de nos dar atenção, de cuidarmos de nós. Normal, digo eu, mas não muito adequado.

 
Ficarmos em segundo plano tem os seus riscos. Estamos nos píncaros da felicidade e isso ajuda a ultrapassar as exigências, mas não para sempre. Os nossos filhos não nos querem a cair aos bocados, querem-nos felizes e com saúde.
 
Temos de nos lembrar que, embora um filho mude a nossa vida, nós continuamos a existir. Tratar de nós é assegurar que o nosso filho tem um Pai saudável por mais tempo, que tem mais força para as brincadeiras e sobretudo que se sente bem consigo próprio.
 
É certo que o nosso tempo útil diminui radicalmente e o que temos de fazer é adaptarmos. Gostava muito de ir ao ginásio e agora não tem tempo? Umas corridas enquanto a criança dorme, podem ajudar a manter a forma. Já não consegue relaxar no duche porque agora tem de ser super rápido? Ok, tente pelo menos um dia na semana dispor de mais uns minutos. Gostava de ir jantar com os amigos? Provavelmente vai estar menos disponível, mas se tiver a felicidade de ter os avós ou familiares por perto, eles vão adorar ficar com a criança umas horas.
 
Resumindo, há um equilíbrio possível em tudo. As mudanças são muito grandes e a tendência é deixar que a rotina se apodere de nós. Lembre-se que o seu filho quer vê-lo feliz, com saúde e de bem consigo próprio.
 
O Pai