Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

O melhor Pai do Mundo

Ser Pai é uma experiência que merece ser partilhada. Este espaço é dedicado a todos os Pais que receberam dos seus filhos o título de "O melhor Pai do Mundo".

Pai, as histórias mais lidas de 2017 são...

pai-as-historias-mais-lidas-de-2017-sao.png

O ano de 2017 que está quase a terminar foi preenchido de histórias que marcaram a minha vida como Pai. Foi um ano de grandes desafios e sobretudo um ano em que vi crescer uma criança cheia de sonhos, com grande personalidade e um amor imenso pelos Pais, pelos Avós, pelos Tios e Padrinhos e todos os familiares. Vi também crescer uma pessoa boa, que põe os amigos como sua prioridade e que se supera porque quer ser melhor todos os dias.

 
É com muito orgulho que partilho esta experiência completa. Ser Pai mudou a minha vida e neste ano que agora termina o meu filho fez-me crescer, fez-me olhar para o Mundo com confiança, porque ele acredita que todos podemos contribuir para que este espaço onde vivemos seja melhor dia após dia.
 
Aqui ficam as histórias que os Pais e as Mães preferiram ao longo de 2017:
 
A pergunta é muito pertinente "Porque é que não somos todos boas pessoas?". Todos temos defeitos, todos temos algo que nos move, todos temos a nossa personalidade, mas há gente por aí que vive uma vida frustrada, que são infelizes, que se acham superiores e ainda não perceberam que são feitos de carne e osso como qualquer um.
 
Quantas vezes vos aconteceu observarem as vossas crianças e terem a sensação que estão ali a ver o Pai ou a Mãe em formato mais pequeno?
 
Gosto muito de mostrar cultura ao meu filho. Adoro vê-lo interessar-se e a fazer perguntas. Seja arte contemporânea, sejam locais históricos, o importante é por as crianças a viver estas experiências, para além de as marcar para sempre, incute-lhes um gosto saudável.
 
Parece que os Pais (homens) deste mundo precisam de ser espicaçados, abanados na sua existência, acordados com abanões. Dão a sensação que têm um botão on-off e que se ligam apenas quando é preciso!
 
Para todas as Mães que amam os seus filhos e em especial para as Mães da minha vida e para as que leem as minhas histórias...votos de uma vida fantástica, porque um dia por ano é pouco!
 
Nos primeiros dias de vida do nosso filho, fazíamos turnos. Um estava a meio-sono e vigiava os movimentos do bebé, o outro descansava ali ao lado na cama. Depois tínhamos também os turnos para lhe dar de comer. As tais 3 em 3 horas eram sagradas e já que o leite era de biberão, dividimos de forma igual.
 
A minha Mãe é a Mãe mais galinha que conheço. A verdadeira leoa selvagem que protege as suas crias, colocando-se à frente do mais perigoso dos predadores. É também a pessoa mais justa que conheço, com uma disponibilidade para amar fora do comum.
 
Esta história inclui uma carta que escrevi ao meu Pai antes de eu próprio ser Pai. Escrita no dia do Pai em 2009, fiz questão de lhe enviar pelo correio, coisa rara nos dias que correm. 
 
Já fizemos várias pesquisas para encontrar ideias, mas aqui tenho de confessar uma mais valia de que dispomos - temos uma nutricionista na família que volta e meia nos dá dicas bem interessantes.
 
Reconheço que talvez sejamos demasiado preocupados. Noutros tempos, a minha Mãe deixava-me sozinho em casa para ir às compras. Sozinho, sozinho não ficava, porque a minha Mãe pedia sempre sempre à vizinha do lado para “pôr os olhinhos”.
 
 
Com 2018 aqui à porta, quero continuar a sonhar, quero continuar a proporcionar uma vida tranquila e feliz à minha família e acima de qualquer desejo está a vontade de contribuir, mesmo que seja com uma migalha, para que a felicidade nunca falte, sobretudo às crianças que são o nosso bem mais precioso.
 
Pais e Mães, um bom ano de 2018 para vocês e para os vossos filhos.
 
O Pai

Pai, posso ajudar a arrumar a casa?

pai-posso-ajudar-a-arrumar-a-casa.png

As tarefas domésticas fazem parte da rotina de qualquer família. Com filhos as coisas tornam-se por vezes caóticas porque as tarefas multiplicam-se e, na maioria das vezes, as crianças não ajudam. Porém, faz parte da educação envolver as crianças nos afazeres lá de casa.

 
Aqui em casa começamos por atribuir responsabilidades na preparação do jantar. O menino ajuda a pôr a mesa. Como é muito organizado, raramente se esquece de alguma coisa, mas é normal eu jantar com uma faca de sobremesa ou então a colher da sopa ser mais pequena do que o normal. Nada de estranho portanto.
 
Quanto ao resto da casa, as tarefas já são mais difíceis de distribuir. Tirando a arrumação dos brinquedos, que essa é uma regra base: quem desarruma volta a arrumar. Uma coisa é certa, entre preparar tudo para o jantar, planear o dia seguinte, rever TPC’s e brincar nem que seja por uns minutos, o nosso dia útil de convivência resume-se a pouco tempo. É vida, costuma-se dizer.
 
Eu estou sempre à procura de algo que nos ajude a rentabilizar o tempo. Há dias a Vileda desafiou-me a experimentar o Virobi Slim, uma espécie de mopa de chão robotizada que percorre o chão da casa. Nós até utilizamos uma mopa de chão, mas daquelas tradicionais com cabo. Quem ficou radiante foi a criança cá de casa: “Pai, já viste este robô que limpa o chão sozinho?”. Eu já tinha ouvido falar, mas achava sempre que era algo caro. Custa cerca de 35€-40€ e tem também panos recarregáveis. Gostei da ideia e lá estivemos a experimentar.
 
Começamos pela sala e foi super divertido. Enquanto o robô fazia o seu trabalho, o miúdo fugia dele aproveitando para o colocar em áreas diferentes já que ele não anda por cima de tapetes. Depois resolvi levá-lo para a cozinha. Estava a preparar o jantar e deixei o robô andar por ali. Lá veio contra mim uma ou outra vez, mas acaba por alterar a sua trajetória. O Virobi Slim agarra o pó, pêlos e cotão no pano descartável e no final é só deitar o pano fora e ficou tudo limpo!
 

 
Duas conclusões tirei desta pequena experiência. Existem de facto utensílios que facilitam a nossa vida e que nem sempre são caros, como é o caso do Virobi Slim. Depois foi muito interessante como algo mais tecnológico envolveu a criança. De certeza que se fosse para espanar o chão de forma tradicional ele torceria o nariz.
 
Ganhamos um aliado. O Virobi Slim já faz parte dos utensílios e até já ouço “Pai, hoje sou eu que limpo o chão!”. Boa!
 
O Pai
 
História escrita em parceria com a Vileda.

Pai, tu és mesmo o Pai Natal?

pai-tu-es-mesmo-o-pai-natal.png

A pureza de pensamento de uma criança é talvez das maiores riquezas que o nosso universo tem. As crianças são seres dotados de uma perspicácia muito apurada. Entendem coisas que os adultos deixam escapar. Logo, alimentar uma história sobre um senhor que em poucas horas distribui milhões de presentes por todo o mundo é uma missão que só determinadas pessoas conseguem manter. Sim, nós os Pais conseguimos.

 

Adoro manter esta história bem viva cá em casa. Talvez por ser das histórias que faz uma espécie de fronteira entre olhar para o nosso menino e passar a olhar para o nosso rapaz. É a minha versão emocional e sentimentalóide. Vivo bem com isso.

 
Acreditar no Pai Natal faz a criança imaginar mil e um cenários de como a história acontece.
 
Recordo-me que há uns anos, em pleno dia 24, eu vestido de Pai Natal e a abrir o saco dos presentes em frente ao meu filho e ouvi-lo dizer "Pai Natal tens uns chinelos iguais aos do meu Pai". A partir desse ano a aparição do Pai Natal passou a ser muito rápida, sempre a correr.
 
Neste fim-de-semana, num centro comercial, ao ver o Pai Natal a posar para as tradicionais fotos com as crianças, o meu filho disse-me "Pai, em que dia é que o Pai Natal vai deixar de andar aqui nos centros comerciais e vai começar a tratar dos presentes?". Eu disse que era até um dia próximo do dia 24, ao que me respondeu admirado "E dá tempo?". Nem consigo imaginar o que lhe passa pela cabeça nestes dias.
 
Este ano fica ainda na memória a primeira vez que vimos o anúncio da NOS sobre a revelação do número do Pai Natal. Estávamos na sala e por acaso tinha o telemóvel perto de mim. Achei o anúncio muito bom e resolvi perguntar ao meu filho "Queres que ligue ao Pai Natal?". Acho que congelou durante uns segundos. Antes de ele decidir que não, resolvi ligar mesmo.
 
Marquei o número e ficamos em suspenso. Ele ficou a olhar para mim a pensar como é que o meu Pai foi capaz de ligar ao Pai Natal?!? Eu nem sabia se ia alguém atender, mas desconfiei que havia ali qualquer mensagem. Pus em alta voz, a chamada tocou duas vezes e o miúdo ficou a olhar como que em suspenso.
 
Do outro lado atende uma voz masculina a falar. Nesse preciso instante o meu filho foge a sete pés dali da sala. Parecia um flash. Eu desliguei sem perceber a mensagem do outro lado. Estava curioso em perceber o que tinha passado pela cabeça da criança ao aperceber-se que eu poderia estar mesmo a falar com o Pai Natal.
 
“Pai, na televisão o Pai Natal é o Pai do menino.”. Julgo que pela primeira vez na vida ele ficou a pensar que cada Pai pode ter uma ligação ao Pai Natal, mas não ficou totalmente convencido. Que ligação é esta que existe entre os Pais e o Pai Natal? Como é que ele sabe o que é que as crianças querem?
 
Todos os anos fazemos a lista de presentes. Este ano foi um pouco diferente. Já não quis fazer uma carta. Reuniu todos os catálogos e escolheu meia dúzia de opções. A Mãe, super organizada, trata logo de perceber em que loja é que os brinquedos estão mais baratos. “Mãe tu ajudas o Pai Natal a poupar, mas como é que ele arranja dinheiro para tantos presentes?”. As perguntas começam a ficar cada vez mais difíceis.
 
Acho que este ano ainda vamos conseguir alimentar a história mágica do Pai Natal. Há Pais de colegas de escola que nos disseram que os seus filhos já sabem a verdade. O nosso ainda não. Até quando? Não sabemos.
 
O Pai
 

 

Pai, o Panda e os Caricas foi um máximo

pai-o-panda-e-os-caricas-foi-um-maximo.png

O relógio marcava 15:00, olhamos pela janela da nossa cozinha e o vendaval estava ali. Chuva, vento e tudo pelos ares. O cenário era perfeito para uma tarde de domingo em casa e ver o filme Big Hero 6 pela 23ª vez… mas era dia de espectáculo do Panda e os Caricas. Ooohhh não!! Estávamos a poucas horas do acontecimento do fim de semana…

 
O espetáculo ia ser em Gondomar, que fica a uns 10km de onde moramos. Se junto a nossa casa estava mau tempo, seguramente que no pavilhão Multiusos também, mas isso não me livrou de ir ver o tempo nas coordenadas exatas do espetáculo. “Pai, vê o tempo em Gondomar, pode ser que lá esteja melhor do que aqui”. Estava tudo igual, ou seja, mau! Instalou-se a tristeza lá em casa.
 
O relógio marcava 16:30. Era a última oportunidade para decidirmos se iríamos enfrentar o furacão Ana e ir ter com o Panda e os Caricas. O tempo não mostrava melhoras, mas a nossa vontade era mais forte do que os ventos em excesso de velocidade. Lá fomos. Yes!
 
Lá chegamos ao pavilhão Multiusos. Ao contrário de outros anos não havia animação fora do recinto, antes de entrar no pavilhão. Pudera, o que os Pais queriam era rapidamente entrar no pavilhão para evitar toda aquela chuva. O nosso lugar era na primeira plateia. Foi, salvo erro, a terceira vez que fomos ver o nosso amigo Panda e nunca tínhamos ficado tão próximos do palco.
 
Ao lado do palco estavam dois ecrã gigantes que passavam os vídeos das músicas mais conhecidas. Com a sala a encher, era possível ouvir as centenas de pequenas vozes a aquecerem e a cantarolar todos os versos. Neste tipo de espetáculos a movimentação de pessoas é enorme, seja quem procura o seu lugar, seja porque as crianças querem correr por entre as filas, seja porque querem ir à casa de banho. Uma coisa é certa, numa sala a meia luz, todo o cuidado é pouco, por isso não perca de vista a sua criança e evite controlar à distância. Quanto mais perto melhor, mas claro os seguranças estão lá para ajudar caso algo aconteça.
 
Toca um gongue duas vezes. As crianças olham para o Pais a perguntar “Vai começar?”. A luz da sala baixa mais um pouco. Faz-se um silêncio inicial e… no meu da multidão aparecem os Caricas. Distribuem sorrisos e grande animação. As crianças estão em êxtase total, mas falta alguém… 
 
Ó PAAAAANDAAAA!
Ó PAAAAANDAAAA!
Ó PAAAAANDAAAA!
 
A adoração dos mais pequenos pelo simpático Panda é indiscritível. Elas saltam, elas gritam, elas batem palmas. Nota-se os seus pequenos corações a bater como nunca. Engraçado que até o meu coração bateu bem mais depressa nesse momento. A emoção é contagiante.
 
A seguir vieram os maiores sucessos. Todos, sem exceção. Como prometi antes do espetáculo, dancei a coreografia do "Panda Style” juntamente com as crianças e com os Pais, todos juntos.
 
Fiquei admirado com o meu filho, que embora esteja numa de “Já gostei mais do Panda do que agora”, seguiu religiosamente todas as letras, cantarolava-as e até dançava de pé!!! Ele mesmo, o herdeiro do pé de chumbo. Ele ali, no meio de crianças com metade do seu tamanho, a dançar a coreografia da música “Sou uma taça”. Estava solto e super divertido.
 
O espetáculo acaba depressa demais. É um reparo para a organização: só há um encore muito tímido e senti que todas as crianças estavam à espera que durasse pelo menos mais duas horas… Mas ok, acho que a organização zelou pela saúde dos Pais e ainda bem.
 
Ali esquecemos a chuva o vento, o grande banho que apanhamos para ir para lá. Tudo ficou para trás e na memória ficou mais um momento super divertido passado em família. Gosto destes ambientes onde se nota perfeitamente que os Pais fazem tudo pelos filhos, tudo mesmo, até dançar coisas como “Sou um camelo…trá, lá, lá…”
 
A tour do Panda passa ainda por Lisboa no dia 17 e por Guimarães no dia 23. Pode comprar bilhetes nos locais habituais e ainda no site www.canalpanda.pt
 
O Pai
 
P.S.: um beijinho especial à Mariana que fez com que esta experiência fosse possível e que acompanhou esta aventura à distância. Mariana, eu gritei PAAAANDAAAA no vídeo mas a ligação estava má e não ficou gravado… :)

Pai, no Natal vou oferecer-te meias

pai-no-natal-vou-oferecer-te-meias.png

Meias?!? É a primeira reação quando recebia mais um par de meias oferecidas carinhosamente pela minha avó. “Estas são quentinhas. Não podes andar com os pés frios”, as meias vinham sempre com uma mensagem de conforto.

 
Talvez por este histórico, comecei a dar menos valor às meias. Eram apenas mais uma peça de roupa e qualquer que fosse o calçado, usava sempre o mesmo tipo de meias, pretas e de preferência de desporto. À custa disto, colecionei dezenas de pares todos iguais.
 
A ideia de que eu só gostava de meias pretas começou a passar por todas as pessoas da minha família e como sempre fui uma pessoa de gostos difíceis de adivinhar, comecei a receber meias pretas dos tios, dos primos e até dos meus pais. Fiquei traumatizado.
 
Há uns tempos, precisei de ir comprar meias para o mais pequeno. Coube-me a mim esta tarefa e lá fui eu a uma loja de desporto conhecida comprar meias para o rapaz. Pretas de desporto, pois claro! Chegado a casa, mostrei as meias e quando me preparava para as colocar na gaveta respetiva ouço “Pai espera, compraste todas da mesma cor e para fazer desporto? Não havia meias de outras cores?”.
 
Pois é, decidi estar mais aberto a mudanças. Aquela admiração do meu filho soou-me a “Pai, estás ultrapassado, isso já não se usa” e isso foi a minha pedra de toque.
 
Na minha busca por mudar a minha forma de olhar para as meias encontrei um serviço que me surpreendeu e que encaixa perfeitamente na ideia de que as meias não têm de ser sempre pretas. Tem um nome sugestivo Meyash e propõe enviar um par de meias diferente todos os meses. Ora, para quem quer estar aberto a propostas, isto é perfeito.
 
Lá recebi o primeiro par. As expectativas eram altas, ia finalmente dar alguma cor à gaveta das meias. Abri a encomenda, desembrulhei o par de meias e…ali estava o meu primeiro par. Estranhei à primeira, imaginei como as iria usar e guardei-as para uma ocasião especial.
 
Hoje, considero-me um homem diferente. Eliminei a escuridão, o lado negro da gaveta das meias e posso dizer que orgulhosamente tenho vários pares para várias ocasiões.
 
Fiquei fã do Meyash, ao ponto de querer saber mais sobre quem teve esta ideia que mudou a minha perspetiva sobre o mundo das meias. Agora sou um adepto do movimento #nomoreboringblacksocks. Até o meu filho agradece!
 
Para o Pai, que vive de num complexo de escuridão no que toca a meias e gostaria de o combater, utilize o código MEYASHPAI e subscreva com 15% de desconto aqui.
 
Para as Mães, que já não aguentam ver alguém mergulhado no lado mais negro das meias, utilize o código MEYASHPAI e ofereça a subscrição com 15% de desconto aqui.
 
Há ainda um lado solidário, por cada par de meias vendido a Meyash oferece também um par à Associação dos Albergues Nocturnos do Porto (AANP). É um pequeno gesto, mas cheio de significado.
 
O Pai