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O melhor Pai do Mundo

Ser Pai é uma experiência que merece ser partilhada. Este espaço é dedicado a todos os Pais que receberam dos seus filhos o título de "O melhor Pai do Mundo".

Pai, deixa-me conduzir o teu carro

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Que as crianças são os seres com mais imaginação que conhecemos não há dúvidas, mas por vezes o limite desta imaginação embate em situações reais que vivemos no dia-a-dia:


"Pai, quando é que posso ser eu a cozinhar?" Hmm... até dava jeito. "Começas por ajudar a pôr a mesa."
"Pai, posso ir trabalhar contigo?" Não era má ideia. "Talvez um dia venhas comigo."
"Pai, posso ser eu a montar esse móvel." Isto não são legos. "Ok ficas responsável por chegar as ferramentas."

- Pai, deixa-me conduzir o teu carro.- Ok, carrega nesse botão azul e altera o condutor...

Realidade ou ficção? A Mercedes mostra-nos que o futuro não está assim tão distante. Através de um conceito que intitularam como "Autonomous Driving" a marca alemã mostra-nos como poderá ser o nosso futuro a conduzir o nosso carro no trânsito.

O vídeo é muito interessante:


Site da Mercedes:Autonomous Driving

O Pai

Pai, posso ir contigo para o trabalho?

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Não é muito normal nas culturas do sul da Europa as empresas abrirem as portas aos filhos dos funcionários. Ainda há empresas que promovem uma espécie de dia aberto ou organizam uma festa de Natal para reunir as famílias. Eu acredito que a aproximação da família às empresas é capaz de resultar em melhorias de produtividade no trabalho (o que quer que isso seja ao certo) e eleva, de certeza, o compromisso.

Não é segredo para nenhum Pai que para sustentar a sua família precisa de um rendimento. É também natural que um trabalhador que tenha filhos ao seu cuidado se sinta mais comprometido com o seu trabalho do que alguém que não tenha os encargos que a educação de uma criança exige.

Juntando lógica a esta equação, parece-me óbvio que as empresas teriam benefícios em promover a tal aproximação, ao ponto de ser possível às crianças não só visitarem os locais onde os Pais passam tantas horas, como até participarem em algumas atividades em família dentro das próprias instalações.

Há uns dias cruzei-me com uma notícia da atualidade espanhola que relatava o "acontecimento" em que uma deputada do partido Podemos levou o seu bebé para o Parlamento. É naturalmente um ato simbólico, com enorme carga política e sobretudo mediática. Política à parte, não deixa de ser um sinal dos tempos.

A sociedade resiste a estes "acontecimentos" assobiando para o lado a dizer que no Mundo em que vivemos, esta simbiose é difícil de acontecer. Em minha opinião basta crer (eu gostava de escrever querer, mas ainda não consigo). Basta acreditar e fazer com que as pessoas fiquem mais sensíveis e reconheçam os benefícios.

Se perguntarmos a um Pai o que é mais importante: Família ou Trabalho. A resposta típica será Família com o tradicional "mas" sem Trabalho é mais difícil. Então juntemos as coisas. Se trabalho vou tentar aproximar a família, se não trabalho tenho de encontrar inspiração na família para voltar ao ativo e até posso pensar de forma empreendedora e iniciar um negócio que tenha a ver com... a família.

"Pai, posso ir contigo para o trabalho?". Tu está sempre presente e qualquer dia vens mesmo visitar o meu trabalho.

O Pai

Artigo relacionado: Polémica por la diputada que amamantó a su bebé en el escaño

Pai, está um Monstro no meu quarto

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Os medos aparecem de vez em quando, fruto das experiências que as crianças vão vivendo, das coisas que veem na televisão ou simplesmente fruto da sua (larga) imaginação. O melhor a fazer quando eles aparecem é não negá-los e enfrentá-los.

Um dos medos mais frequentes e mais difíceis de explicar é o medo do escuro no quarto. As crianças passam o dia rodeadas de pessoas, seja na Escola, seja em casa, por isso é na hora de ir dormir que se veem sozinhas num ambiente demasiadamente silencioso para o seu habitual. É natural que “apareçam” coisas estranhas, desde barulhos, figuras fantasmagóricas, extraterrestres ou outros seres de outros planetas.

Na minha infância lembro-me de me falarem do “bicho papão”, aquele que iria de certeza aparecer se eu não comesse a sopa toda. Também era frequente chamar o Sr. Polícia caso estivesse a fazer qualquer coisa que não devia ou (melhor ainda) se estivesse de chupeta na boca num local público. Para além destes “bichinhos” que me entravam na cabeça, tínhamos as estórias de “encantar”. Era o lobo mau, os caçadores, a bruxa má, etc… Com tantas personagens não era difícil, nem sequer era necessário puxar pela imaginação, para encontrar os nossos monstros no quarto.Tenho ideia que hoje em dia as coisas são diferentes. Porquê? Talvez porque esta geração de Pais não guardaram boas memórias da sua infância e não têm de fazer as suas crianças passar pelo mesmo.

Fazer uma criança esquecer um “monstro” no seu quarto não é tarefa fácil. Temos de investigar para ver se existem motivos laterais para que isto esteja a acontecer. Algo na Escola que não esteja a correr bem? Algum filme ou notícia que viram na televisão? Fazer uma criança falar dos seus medos é um grande desafio, mas vale a pena perguntar aos avós, aos professores e a quem convive diretamente com a criança para percebermos o que se passa. Não se deve colocar de parte consultar o pediatra e talvez um pedopsicólogo.

Os sonhos não são sempre cor de rosa, como na vida real há sempre uns “monstros” que nos incomodam. Mas para isso é que temos o nosso fato de super-herói que enfrenta tudo e todos e dá um pontapé no c… a todos os monstros no quarto das nossas crianças.

O Pai