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O melhor Pai do Mundo

Ser Pai é uma experiência que merece ser partilhada. Este espaço é dedicado a todos os Pais que receberam dos seus filhos o título de "O melhor Pai do Mundo".

Pai, que Mundo é este em que eu nasci?

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É provavelmente a pergunta mais difícil de responder a um filho. Quando somos Pais, idealizamos um caminho para a educação do nosso filho, que valores lhe passar, que principios queremos que aprenda e defenda. Há também que considerar a forma como lhe apresentamos o Mundo em que nasceu e é aqui que as coisas complicam mais um bocadinho.

No Mundo existem mais de 7 mil milhões de pessoas, distribuídas por 191 países com mais de 6 mil idiomas. Parar por aqui já se antevê confusão, problemas de comunicação, lutas por fronteiras, conflitos de interesses. Isto acontece e ainda não coloquei na história a religião, as mais de 10 mil religiões diferentes que existem.

A religião está associada à fé, no acreditar numa ideologia que nos ajuda, entre outras coisas, a catalogar determinados princípios e regras na sociedade.A origem das conflitos está no ponto intermédio, quando duas pessoas chamam a si a razão por um determinado assunto. Se multiplicarmos o número de pessoas gera-se um conflito e se adicionarmos armas gera-se uma guerra. A nossa história está repleta de guerras originadas por estes desentendimentos, sejam raciais, homofóbicos, religiosas ou lutas por territórios. Na Escola, estes acontecimentos são apresentados aos nossos filhos, como fazendo parte da história da Humanidade, com o objetivo de os fazer compreender qual foi o caminho percorrido até ao Mundo de hoje.

Mas tudo muda quando a história passa para “hoje” e aquilo que até aqui só era visto nos livros aparece na televisão todos os dias. “Pai, porque é que existem as armas?” ou “Pai, de que lado estamos, dos bons ou dos maus”. Continua difícil a nossa missão.Tendo em conta os acontecimentos dos últimos tempos, especialmente os que aconteceram em Paris no dia 13 de novembro, apareceram muitos artigos a dar orientações de como explicar este tipo de acontecimentos às crianças. De todos os que li, uma orientação era unânime: não deve deixar de falar se o tema for abordado, porque é quase impossível esconder as notícias na televisão, o que se ouve na rádio e o que os adultos falam entre si.

Deixo aqui os dois artigos que me pareceram mais interessantes:
Observador - Pessoas boas e pessoas más? Como explicar às crianças o que aconteceu em Paris?
Educare.pt - Como abordar os atentados? Não deve haver silêncios depois das perguntas

Não podia deixar de mencionar a entrevista que um canal francês de televisão fez a um pai que segurava o seu filho nos braços enquanto prestava homenagem às vítimas desses acontecimentos horríveis. O vídeo já foi visto milhares de vezes e terá seguramente muitas mais visualizações nos próximos tempos. Eu guardei para sempre as palavras da criança ”Pai, agora estou mais seguro porque já sei para que servem as flores e as velas…"

O Pai

Pai, quem é que mora na Lua? - O anúncio de Natal mais conhecido do Mundo

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A John Lewis é uma cadeia de loja de retalho do Reino Unido muito conhecida na época natalícia pelos seus anúncios publicitários.Este ano, a campanha conta a história de uma menina que, através do seu telescópio, "encontra" um homem solitário na Lua. Surpreendida com a descoberta, tenta comunicar com ele de várias formas. Para ver o que acontece sugiro que veja o vídeo:




A campanha prossegue no site da marca com muitos motivos de interação com os utilizadores.

Deixo ainda alguns dos vídeos mais marcantes que a John Lewis nos presenteou nos últimos anos:

Em 2014...



Em 2013...



Em 2012...



Podem seguir a página no YouTube aqui.

O Pai

Pai, o que vais perguntar ao meu Sr. Dr.? - Perguntas que um pediatra quer ouvir de um Pai

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Logo no primeiro dia de vida de um bebé os pais ligam-se (literalmente) a um pediatra. Passa a ser um companheiro nesta jornada e um contacto que convém ter sempre à mão. Existem inclusivamente pais que mesmo antes do nascimento do seu filho consultam o pediatra para obterem orientações para o parto e para os primeiros dias.

Como Pai, olho para o pediatra como um orientador, alguém que me pode dar uma opinião imparcial sobre a evolução do meu filho. Para mim é fundamental sentir confiança e ter empatia.

A relação até pode parecer fria, tendo em conta que colocamos nas suas mãos o nosso bem mais precioso, mas temos que nos lembrar que está ali um profissional a fazer o seu trabalho com a preocupação de resolver problemas (quando existem), mas sobretudo a passar uma mensagem importante para os pais, esses sim os principais responsáveis pela vida daquele ser humano.

Li um artigo muito interessante que foi escrito por um pediatra onde ele relata as perguntas mais frequentes feitas pelos pais e aquelas que ele gostaria que os pais fizessem:

As perguntas que os pais normalmente fazem:

Pais: O cocó do meu filho é ...?
Pediatra: Tudo bem desde que não seja vermelho, preto ou branco que poderia indiciar sangramento ou um problema no fígado.

Pais: Quando é que o meu filho vai dormir a noite toda?
Pediatra: Não sei quando mais vai acontecer. Para acontecer é preciso persistência, paciência e os Pais capacitarem-se que dormirão sempre menos do que faziam antes da criança nascer.

Pais: O meu filho come o suficiente?
Pediatra: Quase sempre sim, mas nem sempre bem.

Pais: O que é esta borbulha?
Pediatra: Normalmente nada que se devam preocupar.


Estas questões surgem sobretudo nos primeiros anos de vida, onde existem muitas dúvidas e os Pais procuram fazer tudo por tudo para não falhar. Quando as crianças crescem os problemas viram-se para os comportamentos e aí o pediatra fica um pouco à margem das questões dos Pais.

Mas que perguntas um pediatra gostaria que lhe fizessem?

Como posso garantir que o meu filho tem uma alimentação equilibrada e faz exercício físico apropriado?
Como posso educar o meu filho e garantir que ele se sente amado?
Qual o tempo ideal para o meu filho brincar e descansar?
Como posso ensinar o meu filho a ser educado, respeitador e amável?
Como posso ajudar o meu filho a ter interesse em aprender e ser curioso sobre tudo o que o rodeia?
Qual a melhor maneira de apoiar e ajudar o meu filho?

Por se tratar de um tema tão abrangente que depende de situação para situação, não consigo chegar a uma conclusão. Será que o pediatra é mais do que um médico? Na verdade, acaba por ser e nas várias etapas do crescimento de uma criança. A amplitude da relação depende das duas partes: do pediatra e da sua forma de se relacionar com os Pais podendo ir para além da sua deontologia; dos Pais que veem no pediatra um conselheiro, alguém que conhece o nosso filho, mas que também conhece os Pais.

O Pai

Fonte: Huffington Post - 6 questions parents should really be asking pediatricians