Pai, quem tem razão, eu ou a Mãe?
Personalidade. Ora aqui está um assunto que eu gosto de analisar. Não sendo psicólogo nem nada parecido, sempre gostei de observar o comportamento das pessoas. Talvez por isto, poderia gostar de ler aqueles estudos que provam aquilo que muitas vezes já sabemos.
Uma criança, quando começa a definir a sua personalidade, fica mais parecido com o Pai ou com a Mãe? Ainda bem que faço esta pergunta!!
Não há dúvida que nós Pais somos as grandes influências dos nossos filhos no seu crescimento (acredito, mas não é uma prova científica), logo é normal que alguns traços de personalidade sejam semelhantes.
Chegados aqui, pergunto: quantas vezes vos aconteceu observarem as vossas crianças e terem a sensação que estão ali a ver o Pai ou a Mãe em formato mais pequeno?
Já me aconteceu várias vezes. Há dias, numa conversa bem interessante existiam várias opiniões sobre um assunto. A Mãe defendia o seu ponto de vista e o mais pequeno estava em desacordo. Eu como moderador não podia opinar ou defender um ou outro. Deixei rolar...
A dada altura, a Mãe viu-se tentada a fazer prevalecer a sua posição, eu não deixei. O mais pequeno, começava a revelar alguma impaciência. Não havia forma possível de chegarem a acordo. Porquê que seria?
Observei por uns segundos as expressões corporais de cada um. Eram tão parecidas. As mãos, o regalar os olhos, o beicinho quando não conseguem prevalecer a sua ideia. Fantástico!
Como escrevi, não sou psicólogo. A minha avaliação de conhecimento popular é que estive perante duas personalidades muito parecidas, que se seguram à sua razão e levam-na até ao fim. Ambos tentaram convercer-me, algo que conseguiram facilmente, porém faltou-lhes o mais difícil, convencerem-se um ao outro.
A minha experiência de observação foi excelente. Adorei!
O importante a reter é que o debate de ideias é fundamental, mas o conflito de interesses tem de ser tratado com muitas pinças. A personalidade das crianças forma-se desde o primeiro dia de vida, mas se nos primeiros anos nós Pais até cedemos várias vezes à pressão e, como se costuma dizer, fazemos as vontades, quando mais crescidos temos de ir com mais cuidado e não ter medo de fazer valer a nossa posição de liderança. Afinal somos nós os Pais.
Ah, para ser justo faltou relatar quando observo parecenças entre a minha personalidade e a do meu filho. Pois, neste caso, quando vejo algum aspeto positivo digo logo "Sai ao Pai", mas quando é algo que eu próprio me recriminou por ser assim, lá vem a vozinha "Tinhas mesmo de sair ao teu Pai nisso".
Façam a experiência aí em casa e observem as parecenças.
O Pai